domingo, 8 de setembro de 2013

The last cut is the deepest


Quando a gente vê as coisas encaixotadas e não atende o telefone porque sabe que é o que tem que ser feito, é o corte final, é a materialização do que vínhamos adiando até que não deu mais. É triste. Mas é o que é. And this too shall pass.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Veritate et Virtute


"A gente tem que mirar no alvo e atirar, pronto, foi. A flecha não volta. Se acertamos ou erramos, não tem volta." CFA 

As coisas findas antes de serem mortas e enterradas passam pelo processo da agonia. Ninguém agoniza de felicidade, portanto obviamente o processo é de matar, metafórica e literalmente.

Uma decisão tomada não significa um fato concretizado e a distância entre os dois pode atingir anos-luz de tortura auto-infligida. Não é mais dúvida, essa já foi. Talvez seja exatamente a certeza do que precisa ser feito que atrasa o golpe final. Porque sabemos que é o fim do ciclo, pelo menos como era. As coisas tomam outras formas ao longo da vida, mas nada volta a ser como já foi um dia. Passar adiante já é como nascer - um parto - ficar adiante é o pior de tudo. Mas encarar a verdade é preciso. E fazer alguma coisa a respeito é obrigatório.

O processo é doloroso. O pós-processo pior ainda. Mas há que se ter coragem, em algum momento a mente tem que assumir o controle, quando o que o coração só faz é perder tempo, dignidade, horas que poderiam - e devem - ser empregadas no que para de nos fazer sentir a sensação de esfaqueamento o tempo todo. O que dá essa sensação não pode ser bom. E se não é bom, deveria ser óbvio e fácil que a solução é pegar a espada e cortar pela raiz.

Deveria.