quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Então que faz tanto tempo que quero e não consigo vir aqui escrever. Não consigo porque o turbilhão de party-every-day me engoliu, amém.
Semana passada teve Bon Jovi. Tudo foi perfeito, primeiro voltar no tempo e perceber que na verdade não se vem nem vai para lugar nenhum, basta ouvir uma música, sentir um cheiro, ver uma imagem antiga - e voilá - as sensações voltam todas, lá de onde elas nunca saíram, a conversa é retomada exatamente no ponto onde parou vinte anos atrás, os anos e as novidades seguintes perdem-se em um mundo paralelo imaginário-real que sabe-se lá para onde ou para quando foi.
Mas o Bon Jovi. Ele declarou que gosta do assédio feminino, e não é bobo nem nada, faz parte do marketing, mas ele pode. Vamos combinar que em três horas de show o homem parou bem poucos minutos, sacudiu os cabelos que já foram mais longos, arrasou no figurino, e o sorriso... Goooooooooooood o que é aquele sorriso? Sim, eu fui lá para tietar, pular e berrar, as moças educadas e mães de família foram deixadas em casa e foram lá parecer umas malucas, umas macacas saltitantes e gritadoras. Nós podemos fazer isso, porque todo dia vivemos uma vida bem normalzinha, então às vezes tiramos a máscara de "normais" (para quem?) e vamos lá pular e berrar.
O dia seguinte foi cruel, a garganta e alguns músculos que eu não lembrava que tinha se manifestaram, especialmente porque tinham sido usados alguns dias antes em outras atividades físicas tão saltitantes e gritantes quanto. Mas tudo isso se conserta sozinho, o próprio Bon Jovi no início já pediu - Let's enjoy the moment. E já há algum tempo eu já sabia que era só isso mesmo. A vida é uma coleção de momentos aproveitados. O tempo se comporta de acordo com o que nós estabelecemos para ele. Então estabeleçamos que hoje é dia de viver momentos de puro jumping and screaming.
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