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Eu ando entre os píncaros da ilusão e o duro do chão quando caio novamente. Eu vivo entre a racionalização do que eu sinto e do que o outro parece sentir e o desvario de sentir que nada é o que parece e eu nao quero o que é. Eu fui avisada, eu já ouvi, eu já sei o quanto dói. Inclusive alguma coisa já parece que se quebrou. E no entanto a força para levantar e sair é hercúlea, e me falta fôlego. Eu sei onde é a porta, e ela está aberta. Mas o doce da paisagem na janela não me deixa sair do lugar. E assim, fico entre a paisagem linda mas inalcançável e a porta que poderia me levar a outras paisagens mais belas, e que está mais perto, mais acessível, é só levantar e sair. Mas.
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