quarta-feira, 7 de julho de 2010
Essa história toda de vikings partidores de corações, os comentários que ouvi a respeito e a própria história verídica que inspirou a gracinha, acabaram enchendo mais de ideias uma cabeça que já estava um terreno fértil para as besteiras.
A ideia de sair andando e ir embora sempre me fascina, o appeal do novo, de deixar toda a chateação para trás, é forte. Obviamente falar, pensar e sonhar com isso são coisas bem diferentes de agir, para alguém ainda tão atada a responsabilidades e obrigações como as que eu gosto de pensar que tenho, talvez para dar sentido à coisa toda de estar onde eu não quero e fazendo o que eu não gostaria.
Mas não vou aqui falar do que não é possível, isso já me enfrenta todos os dias, me desafia a tornar possível e dá nós na minha capacidade de decidir.
Quero mesmo é pensar que em algum momento vou mesmo sair andando sem rumo, ou com rumo, mas por um caminho totalmente diferente dos que estou acostumada até agora. Eu quero ir pelos caminhos tortuosos, com armadilhas, tempestades e furacões no mar. Quero ir pelo mar porque tenho pavor daquela água toda, e se fosse pela segurança da terra firme ficaria aqui mesmo onde estou ancorada. Ou onde estive.
O que falta ainda é o navio estar sem guardas para que eu possa me esgueirar para dentro. Falta mesmo é resolver os unfinished business, porque as pendências pesam como âncoras que nem me deixam zarpar para outros portos e nem soltam o próprio navio.
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2 comentários:
vai sonhando, fia, vai...!
mas quer saber mesmo pq os vikings são fascinantes?
pq eles não tinham um pingo de juizo!
e eram machos pra k*t!
usou as palavras-chave!!!
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