sexta-feira, 30 de julho de 2010



Eu já disse aqui há algum tempo que pessoas brilhantes me fascinam. E continuam me fascinando, por isso vou dizer de novo. Uma das anteriormente citadas mais ainda me surpreendeu, e me pôs para pensar como é animadora a diversidade entre as pessoas. Muitas infelizmente são descartáveis, algumas por falta de oportunidade de serem melhores, e descartável aqui não significa que sejam piores que ninguém, apenas não considero para determinados relacionamentos. Outras são descartáveis em um sentido mais ofensivo mesmo, porque assim o são por opção. Escolhem ser mesquinhas, hipócritas, mentirosas. Mas dessas não tenho tempo para falar.

Quero mesmo é discorrer mais sobre o brilhantismo de uma pessoa que tive a oportunidade de conhecer melhor. É um homem bem-sucedido, interessante, inteligente, mas não foi nada disso o que me fascinou. Isso não é lá muito difícil de se ver, god bless. Um homem bem-sucedido não precisa falar business nem reclamar do stress do trabalho o tempo todo. Todos trabalhamos e não é só por esporte, todo mundo se cansa e ser mártir do trabalho já cansou foi a minha beleza, que é muito facilmente cansável. Uma pessoa inteligente não precisa despejar citações, literatura nem cinema a esmo, eu sei muito bem onde, o que, como e quando, e é para conversar comigo a respeito, não me afogar em frases longas que se analisadas profundamente dizem que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Fora outros vazios que pontuam aqui e ali um carro bonito (e grande), uma boa aparência, um título que supostamente deve impressionar, enfim, os eu sou e eu tenho. E o pior é que nada disso funciona, apesar das crenças em contrário.

O que funciona por trás disso e é tão raro é justamente o não-isso. É o isso sem a consciência disso, ou sem a necessidade de expor em letras garrafais em neon. É isso sem que me seja dito, é o isso que eu mesma concluí, sem ninguém ter tentado me vender. Por que simplesmente é. O que é não precisa de explicação, propaganda, justificativa. Fica lá no fundo, e no entanto pula a todo momento entre palavras, conversas, gestos, olhares. Naturais. Sem a vontade de impressionar.

A não vontade de impressionar é o que me impressiona mais profundamente. E é o melhor afrodisíaco que eu já vi.

To do is to be - Nietsche
To be is to do - Kant

2 comentários:

Luci disse...

god bless you por achar o q achou!

Luci disse...

hummm... talvez, de Shake, ele seja o + inspirador... to be é fundamental!
bj